Ingredientes
- 1 Peito de peru
- 3 Dentes de alho
- 200gr folhas de espinafres
- 1 dl de azeite
- 1 alheira
- 130gr castanhas cozidas
- 60gr manteiga sem sal
- 130gr broa de milho
- 10gr salsa
- sal e pimenta-preta q.b.
preparação
- Numa frigideira coloque o azeite e os dentes de alhos picados.
- Leve ao lume e adicione as folhas de espinafres.
- Retire a pele à alheira.
- Quando os espinafres murcharem junte a alheira esfarelada. Mexa bem.
- Adicione as castanhas picadas grosseiramente.
- Abra o peito de peru e tempere-o com sal e pimenta.
- Coloque o preparado no meio do peito de peru e enrole.
- Numa frigideira coloque a manteiga e leve ao lume.
- Retire o miolo à broa e pique-o com a ajuda de uma picadora.
- Junte a broa com as castanhas e a salsa.
- Coloque a mistura num recipiente juntamente com 30gr de manteiga.
- Unte um tabuleiro de ir ao forno e coloque o peito de peru.
- Por cima coloque a mistura de broa e castanhas e salsa.
- Regue com o restante azeite.
- Leve ao forno, pré-aquecido, a 160º C, durante aproximadamente 90 minutos.
- Sirva de imediato.
Preparo
Derreta 2 colheres de manteiga. Coloque a broa de milho num tabuleiro e pincele com a manteiga derretida. Leve ao forno para ficar crocante e, depois, deixe-o esfriar.
Aqueça o restante da manteiga numa panela e acrescente a metade do bacon picado, a cebola e o aipo. Cozinhe mexendo ocasionalmente até que a cebola esteja transparente (cerca de 3 minutos).
Acrescente os cogumelos , as ervas, o sal e cozinhe um pouco. Junte o vinho e cozinhe até secar o líquido um pouco e acrescente o creme de leite. Cozinhe mais 30 segundos e retire do fogo.
Quebre a broa numa tigela grande, acrescente a mistura de cogumelos, as nozes e o caldo de galinha.
Montagem:
Abra o peito de peru como um grande bife e seque com uma toalha de papel. Cubra com uma camada de recheio. Enrole, coloque algumas fatias de bacon em torno do rocambole de peru e amarre. Leve ao forno em tabuleiro untado com manteiga. Asse coberto com papel alumínio até que a carne esteja macia. Pincele a carne com manteiga e deixe dourar. num tabuleiro à parte, untado com manteiga, asse o restante do recheio que poderá ser servido junto com o peito de peru.
MINI CENOURAS COM CASTANHAS PORTUGUESAS
Ingredientes:
2 COLHERES DE SOPA DE MANTEIGA SEM SAL
1 COLHER DE SOPA DE AZEITE EXTRA-VIRGem
300G DE MINI CENOURAS
200G DE CASTANHAS PORTUGUESAS COZIDAS
1 Xícara DE VINAGRE DE VINHO BRANCO
1 Xícara DE CALDO DE GALINHA
1 Xícara DE AÇÚCAR
Preparo
Aqueça a manteiga e o azeite numa frigideira grande até que a manteiga derreta. Acrescente as mini cenouras e tempere-as com sal. Cozinhe, mexendo ocasionalmente até que estejam douradas por 17 a 27 minutos. Acrescente as castanhas e cozinhe até que as mini cenouras estejam macias e douradas em parte. Aumente o fogo e acrescente o vinagre, o caldo de galinha e o açúcar. Cozinhe até que o líquido tenha reduzido.
Tradição histórica
Não surgiu do nada a tradição de, no Brasil, se servir pratos típicos de países frios nas festas do fim do ano.
Segundo Leandro Pena Catão, professor de história da gastronomia, as receitas feitas no Natal e Ano Novo sofreram, historicamente, influências da gastronomia indígena e, mais à frente, da chegada de portugueses e africanos.
Dessa forma, a farofa e outros alimentos à base de farinha podem ser creditados aos índios; lombo, pernil e vinhos, à colonização portuguesa; e o tempero mais picante e a alegria nos festejos são herança africana. "Juntas, essas três influências formam o que é a nossa cultura", afirma o professor.
Além disso, a fartura que é vista nas mesas, de acordo com Catão, tem origem milenar. Nos tempos em que cada família produzia seu próprio alimento, com exceção de uma pequena elite, era comum que a maior parte da população sofresse nos momentos de entressafra.
Entretanto, o mês de dezembro sempre foi de colheita e, por isso, de fartura e festa. Para acompanhar os pratos que preparavam com os alimentos que tinham à disposição, os povos matavam os animais que criavam no quintal, como porcos e galinhas.
"Daí a origem de, nesta época do ano, comermos esses animais. A carne de boi não é tão forte quanto a de porco, por exemplo, pois era difícil de ser encontrada: era muito mais simples criar um porco no quintal do que uma vaca. E depois, com a chegada do Cristianismo, houve o reforço do clima festivo nesta época do ano", comenta ele, lembrando que não havia preocupação em combinar pratos com o clima do ano. "O interesse sempre foi, e até hoje é, de seguir uma tradição".
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